Transar no 1° encontro? Bom ou Ruim?

Sabe quando você conhece aquela pessoa maravilhosa, a conversa flui e surge um desejo enorme, beijos e amassos são inevitáveis, mas falta algo? Sua pele fala por você, implora para que acabe aquilo em outro lugar e cria uma dúvida: Transo ou não no primeiro encontro?

Por incrível que pareça essa decisão não é fácil e divide opiniões, já que valores e conceitos morais estão envolvidos. Numa sociedade que se dita pós-moderna é um absurdo se questionar caráter por uma simples noite de prazer.

Uma pesquisa revela que 30% dos primeiros encontros ocorrem relação sexual e 25 % ocorre entre o segundo e terceiro, o que mostra que muitas pessoas que o realizam, escondem o fato numa maneira de não ser mal visto pelos valores morais impostos pela sociedade. Mas que valores são estes?

Alguns homens vêem as mulheres que cedem ao prazer como fáceis, promiscuas e/ou que estão descartadas para uma relacionamento sério. Pelo machismo de imaginarem que isso acontece com todos os outros que saíram com elas, desmistificando a imagem de “Amélia”.

Muito me admiram as mulheres que lutaram tanto por sua liberdade sexual, reprimirem seus desejos por medo de serem mal- vistas, é como se regredissem.

“Eu acho meio precoce porque você ainda não conhece a pessoa e tal, mas, às vezes o desejo fala mais alto e acaba rolando, mas não recomendo.” (Cristiny, 24 anos, estudante de direito)


“Já fiz, e faço quando acho que pode ser que a coisa siga para uma coisa séria. Primeiro que para que eu fique e rolar, a pessoa tem de passar em muitos testes que eu faço mentalmente sem ela saber, claro às vezes erro, mas 90% dão certo. Aí se passar, eu deixo rolar. Essa coisa de promiscuidade é muito relativa, tem de se ver as situações antes de afirmar que a coisa é promiscuidade, como tudo na vida tem de se ter cuidado com generalizações. Promiscuidade para mim é você conhecer um cara numa festa ou discoteca que você sabe que não vai ver mais e o lugar tem quarto escuro e ir transar lá.” (Elias, 38 anos, web-designer)


“Sexo em primeiro encontro acaba perdendo o charme. Deveria acontecer no terceiro ou no quarto” (Felipe, 18 anos, estudante)


“Acho normal! Fiz e faço! O homem é visto como normal e nós mulheres como puta, mas quem liga pra rótulos, sou bem resolvida sei o que quero, não sou uma aventureira.” (Michelle, 32 anos, médica)


Para quer se apegar a rótulos? Acho que a partir do momento que o desejo partiu dos dois, não se deve contê-lo. Uma transa no primeiro encontro não quer dizer que a relação morre ali, muitas vezes sim já que é interpretada por alguns como sinal de algo passageiro mas em outros casos apimenta a vontade de ficarem juntos e acarreta um relacionamento sério.


Fingir pudor por muito tempo destrói relações do mesmo jeito que a sexualidade aflorada assusta alguns. Já transei no primeiro encontro e não vejo o porquê de todo esse alarde, até porque química é essencial e perder tempo trancando o desejo pode fazer com que crie expectativas que sejam frustradas lá na frente se o sexo não for tudo aquilo que imaginou.


Então experimente! Se estiver com vontade ouse, faça! Se não for bom, bola para frente e siga sem arrependimentos e se for bom anote o telefone e repita a dose sem moderação.

E não esqueçam a camisinha!